A educação financeira tem ganhado relevância entre os maduros, proporcionando autonomia e bem-estar na fase de aposentadoria. Com o aumento da expectativa de vida no Brasil — que atingiu 76,8 anos em 2021, segundo o IBGE —, a necessidade de se planejar financeiramente tornou-se mais evidente, especialmente para garantir uma longevidade confortável e segura.

A importância da educação financeira na terceira idade

Muitos maduros enfrentam dificuldades na gestão de suas administrações. Estima-se que mais de 30% das pessoas com mais de 60 anos tenham algum tipo de endividamento, de acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC). A falta de planejamento pode resultar em problemas financeiros significativos, afetando a qualidade de vida nessa fase.

A educação financeira oferece a essas pessoas a oportunidade de aprender sobre planejamento, investimento e economia de maneira prática e acessível. Por meio de cursos, os maduros podem se capacitar para organizar suas despesas, criar uma reserva de emergência e até mesmo realizar investimentos que gerem renda extra. Essas práticas são essenciais para manter a independência financeira e aproveitar a aposentadoria sem preocupações excessivas.

Benefícios além das finanças

Além de auxiliar no controle das finanças, a educação contínua oferece outros benefícios importantes. Estudos mostram que aprender novas habilidades, como a educação financeira, pode reduzir em até 40% o risco de doenças cognitivas, como o Alzheimer. A interação social promovida em cursos e treinamentos também é um fator importante para o bem-estar dos maduros, contribuindo para uma vida mais ativa e plena.

O conhecimento adquirido gera confiança, permitindo que os maduros tomem decisões mais seguras e conscientes sobre seus recursos financeiros. Isso inclui saber como evitar golpes financeiros, um risco crescente para essa faixa etária, e garantir uma gestão mais eficiente de seus investimentos e do patrimônio.