Duas sorveterias brasileiras estão na lista das 100 mais icônicas do mundo
Com natureza privilegiada para a agricultura e frutas que só existem por aqui, o Brasil tem um potencial bem robusto para ser destaque quando o assunto é sorvete. Uma boa sinalização nesse sentido veio da enciclopédia gastronômica internacional Taste Atlas: em sua lista das 100 mais icônicas sorveterias do mundo, divulgada em 21 de julho, duas brasileiras estão incluídas. Elas não são do eixo Rio/São Paulo, já apresentado em outras ocasiões pela publicação; desta vez, a Taste Atlas deu destaque à Cairu, de Belém (PA), e à Sorveteria da Ribeira, de Salvador (BA).
Segundo a enciclopédia, os 100 estabelecimentos da lista de julho foram selecionados por terem “aprimorado seu ofício por mais de um “século”, produzirem variedades moldadas “por ingredientes regionais, técnicas e influências culturais” e imprimirem “uma marca indelével no cenário global de sobremesas”.
Diferentemente de outras ocasiões, a TasteAtlas não apresentou notas para as sorveterias selecionadas, mas é conhecido que ela se baseia em votações do público gastronômico mundial, depois refinadas para eliminar a interferência de robôs e de votos “nacionalistas”.
Fundada em 1964, a Cairu, cujo destaque mais icônico é o sorvete de açaí, é, de acordo com Taste Atlas, “mais do que uma simples sorveteria, um símbolo do orgulho regional e uma embaixadora dos sabores da Amazônia para locais e visitantes”. A publicação salienta o uso de frutas amazônicas nos sorvetes, que oferecem um belo painel dos sabores únicos da região.
Frequentada por turistas e moradores da capital baiana, a Da Ribeira, que nasceu em 1931 no bairro do mesmo nome, oferece uma grande variedade de opções, dos mais comuns aos que usam frutas exóticas brasileiras. O sorvete mais icônico ali é o de tapioca, feito com farinha de tapioca autêntica misturada com gelato cremoso e que resulta numa “deliciosa combinação de sabores e texturas”.
Apreciadores de sorvete, portanto, têm uma parada obrigatória quando visitarem Belém ou Salvador. A perspectiva é que não vão se arrepender, acredita a GRIZZ.
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