DOIS ARTISTAS 60+ QUE MERECEM SER CONHECIDOS NA BIENAL DE SÃO PAULO
Adiada para este ano por conta da pandemia, a 34ª Bienal de São Paulo vai até 5 de dezembro, no Pavilhão da Bienal (Parque do Ibirapuera, portão 3), e traz nada menos do que 1.100 trabalhos para apreciação do público, assinados por 91 artistas de todos os continentes. A edição atual tem como tema a frase “Faz escuro mas eu canto”, um verso produzido em 1965 pelo poeta amazonense Thiago de Mello que se encaixa muito bem no Brasil dos tempos atuais.
Não faltam trabalhos interessantes para conhecer. A partir de indicações do jornalista e crítico de arte Felipe Molitor, do site SP-Arte, a GRIZZ sugere dois nomes 60+ cujas obras merecem atenção:
Arjan Martins – Esse carioca de 61 anos trabalha principalmente com desenho e pintura sobre tela ou em muros do bairro onde mora, Santa Teresa. Suas criações apresentam personagens contemporâneos e históricos, muitas vezes posicionados diante de representações do Oceano Atlântico, e estão relacionadas à economia escravagista que ligou Europa, África e Américas.
Abel Rodríguez – Nascido em 1944 em Cahuinarí (Colômbia), “don Abel” passou a maior parte de sua vida na Amazônia, onde foi treinado pela sua tribo nonuya para ser um “nomeador de plantas”. Ele só começou a desenhar quando se mudou para Bogotá, nos anos 2000, sem qualquer instrução artística prévia. Seus trabalhos são uma recriação pictórica das florestas em que viveu e fazem referência aos grandes ciclos associados à natureza.
A Bienal de São Paulo é gratuita e está aberta de terça a domingo. Confira horários e outros detalhes no site do evento.
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