Mal de Alzheimer e distúrbios intestinais têm ligação genética
Já havia algum tempo que os cientistas aventavam uma relação entre a temível doença de Alzheimer e distúrbios gastrintestinais, mas ainda faltavam detalhes sobre isso. Alguns deles chegaram agora, graças a um estudo australiano publicado na revista Communications Biology. Os pesquisadores, da Universidade Edith Cowan, analisaram um enorme volume de dados genéticos envolvendo a doença de Alzheimer e diversos estudos sobre moléstias intestinais, cada um com centenas de milhares de pessoas.
A equipe descobriu que pessoas com Alzheimer e distúrbios intestinais têm genes em comum – o que é importante por muitas razões. A principal delas é reforçar o conceito da existência de um eixo “intestino-cérebro”, uma ligação de mão dupla entre os centros cognitivos e emocionais do cérebro e o funcionamento dos intestinos.
O estudo revelou que o colesterol tem um papel importante nessa história. Níveis anormais de colesterol, afirmam os pesquisadores, mostraram ser um risco tanto para a doença de Alzheimer quanto para distúrbios intestinais.
Ainda são necessários mais estudos, mas foram encontradas evidências de que o colesterol alto pode ser transferido para o sistema nervoso central, o que acarreta metabolismo anormal do colesterol no cérebro. Assim sendo, é possível pensar em um tratamento que controle o colesterol tendo em vista a prevenção e/ou contenção da doença de Alzheimer. A GRIZZ vai ficar de olho em novos desdobramentos dessa linha de pesquisa.
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