Disciplina ajuda a manter o desempenho cognitivo; mau humor, não
Pessoas organizadas, com altos níveis de autodisciplina, podem ter menos probabilidade de desenvolver problemas cognitivos leves à medida que sua idade avança. Enquanto isso, indivíduos mal-humorados ou emocionalmente instáveis têm propensão maior a sofrer declínio cognitivo no fim da vida, segundo uma pesquisa publicada no Journal of Personality and Social Psychology.
O trabalho concentrou-se no papel que três traços de personalidade (conscienciosidade, a característica de ser cuidadoso ou diligente; neuroticismo, o nível crônico de desajustamento e instabilidade emocional; e extroversão, a necessidade de estar em contato com o mundo exterior) desempenham no funcionamento cognitivo nos estágios mais avançados da vida.
Os pesquisadores avaliaram dados de quase 2 mil pessoas da região metropolitana de Chicago (EUA). Aquelas que obtiveram pontuação alta em conscienciosidade ou baixa em neuroticismo apresentaram propensão bem menor de desenvolver algum comprometimento cognitivo leve.
Trata-se de um processo cumulativo, lembra a drª Tomiko Yoneda, da Universidade de Victoria (Canadá), principal autora do estudo. Substituir padrões de pensamento e comportamento prejudiciais podem inclusive prolongar a vida em boas condições cognitivas, e isso pode ser feito a qualquer momento (quanto mais cedo, melhor, é claro).
Segundo Yoneda, altos níveis de conscienciosidade podem representar dois anos adicionais de vida em pessoas na faixa dos 80 anos. Já um alto grau de neuroticismo está associado a um ano a menos na saúde cognitiva. A GRIZZ salienta: mau humor é ruim para a saúde.
Participe da GRIZZ
Se interessou pela GRIZZ e nossos conteúdos? Então fique à vontade para falar com a gente!
Ei, você viu?
Fique por dentro das notícias relacionadas
Deixe um comentário
O seu endereço de e-mail não será publicado.Campos obrigatórios são marcados com *