Devanshi Mavani: escaladas para vencer o medo do diabetes
Em maio de 2017, a britânica Devanshi Mavani, então com 59 anos e moradora de Leicester, sentiu-se mal logo após chegar de uma visita à irmã mais nova, em Oxford. Passou numa farmácia, e lá a orientaram a ir ao médico, que chamou uma ambulância. Foram sete dias de tratamento intensivo contra cetoacidose diabética, condição potencialmente fatal de diabéticos quando o corpo começa a ficar sem insulina. Ela foi diagnosticada com diabetes tipo 1.
A notícia a devastou. Devanshi se aposentara um ano antes, como contabilista, e tinha muitos planos de viagens. O filho havia se formado em optometria. Tudo parecia bem, e de repente havia aquela notícia. Ela se sentia mal ao pôr os pés fora de casa.
Com o passar dos meses, a situação foi melhorando. Ela começou a dar voltas no quarteirão e a fazer aulas de ginástica leve. Ali conheceu Hazel, amiga que lhe propôs algo ousado: escalar o Monte Kilimanjaro, o mais alto da África, no ano seguinte, quando Devanshi faria 60 anos.
Devanshi e o marido concluíram que a ideia valia a pena. Ela e Hazel começaram a fazer caminhadas de treinamento e a angariar recursos para uma casa de repouso próxima. Uma amiga fez bolsas térmicas especiais para ela levar seus remédios.
Na escalada, de sete dias, em várias ocasiões Devanshi teve de se aplicar insulina em condições complicadas. Mas superou tudo. “Não tenho medo do diabetes”, ela disse ao jornal The Guardian. “Se posso fazer isso, posso fazer qualquer coisa.” Machu Picchu, no Peru, será um de seus próximos destinos. Que ela siga fazendo muitas viagens e escaladas, torce a GRIZZ.
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