Descobertas bactérias relacionadas ao câncer de próstata
Uma nova esperança de tratar formas mais agressivas do câncer de próstata surgiu com uma pesquisa de cientistas britânicos publicada na revista European Urology Oncology. Esse tipo de câncer é o mais frequente entre homens depois do câncer de pele, e atinge sobretudo indivíduos a partir dos 50 anos. Seus principais sintomas são necessidade de urinar com mais frequência, dificuldade para urinar em pé, fluxo fraco e demorado e sangue no sêmen ou na urina.
Em geral, o tumor tem um desenvolvimento vagaroso. Em alguns casos, porém, esse processo é acelerado e a morte vem mais rapidamente. Os exames atuais, como PSA (via coleta de sangue) e biópsias, nem sempre são capazes de captar a gravidade do tumor, uma vulnerabilidade importante no tratamento. Mas a descoberta de cientistas da Universidade de East Anglia ajuda a reduzir essa brecha.
Os pesquisadores analisaram os casos de mais de 600 pacientes, saudáveis ou com câncer de próstata, para avaliar a utilidade de um teste bacteriano de urina neles. Sequenciando o DNA das amostras coletadas, descobriram cinco tipos de bactérias que eram comuns e a seguir analisaram o tecido corporal de homens que tiveram casos agressivos de tumor na próstata. Com isso, a associação entre as bactérias e os tumores (em especial os mais agressivos) foi estabelecida.
A descoberta abre caminho para pesquisas que analisarão se as bactérias causam os tumores ou respondem por sua disseminação no organismo. Também será possível analisar se e como antibióticos combatem essas bactérias. A GRIZZ torce para que boas novidades surjam daí.
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