Dalton Trevisan, 96 anos: obra em circulação em novo formato

O escritor curitibano Dalton Trevisan, de 96 anos, tornou-se famoso na literatura brasileira não apenas pela qualidade de suas obras, que lhe rendeu inclusive o Prêmio Camões (o mais importante da língua portuguesa) em 2012, mas por seu apego à privacidade – ele foi fotografado raríssimas vezes e não fala sobre seus livros. Recentemente, ele mudou-se de sua casa – que havia se tornado uma atração turística não oficial, onde os turistas esperavam vê-lo em algum momento – para um apartamento, por causa de uma tentativa de assalto. Mas essa não foi a única novidade em sua vida nos últimos tempos, como revelou um artigo recente do Estadão.
Trevisan declarou encerrada sua carreira de escritor em 2014, com a publicação de O Beijo na Nuca. Depois dos 80, segundo ele, ninguém escreve nada decente. Mas o escritor tem reescrito contos e, como fazia antigamente, reúne-os em caderninhos feitos de forma artesanal, tal como os cordéis nordestinos, para presentear alguns privilegiados. Segundo um de seus contatos, a jornalista Marleth Silva, ele gosta de ver os caderninhos circularem e essas tiragens esgotarem. Em breve, mais uma edição nesse formato deverá ser lançada.
A Editora Record, que publica os livros de Trevisan, também entrou na sintonia dos relançamentos. Alguns livros que estavam há anos fora de catálogo serão reeditados e terão versão em e-book: as coletâneas Em Busca de Curitiba Perdida, 33 Contos Escolhidos e Contos Eróticos. O “Vampiro de Curitiba”, como o escritor ficou conhecido, segue muito presente no cenário literário nacional, comemora a GRIZZ.
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