Costurando Sonhos, o projeto que transforma a vida de mulheres em comunidades carentes
Duas moradoras da comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo – a técnica em contabilidade paraense Suéli Feio, de 51 anos, e a advogada maranhense Maria Nilde dos Santos, de 58 –, comandam um dos mais chamativos projetos sociais brasileiros. Elas criaram em 2017 a oficina de costura Costurando Sonhos, nascida como um projeto de capacitação social dedicado a tirar as mulheres da violência doméstica e lhes dar um caminho de geração de renda.
O problema é que as mulheres não conseguiam emprego depois de serem capacitadas. Suéli e Nilde decidiram então contratar essa mão de obra, e começaram a elaborar roupas e criar as próprias coleções.
A pandemia de covid-19 podia ser um obstáculo fatal para a Costurando Sonhos, mas a empresa se recriou, fabricando máscaras. O auge da pandemia passou, a produção própria de peças de vestuário voltou (a Costurando Sonhos deve lançar ainda em 2022 sua nova marca de roupas, a Eleva) e as empreendedoras continuam a pensar alto: este ano, foram para Milão, a capital mundial da moda, e fecharam parceria com uma marca de bolsas.
Suéli e Nilde estão exultantes, e não é para menos. Seu projeto – que também está afinado com a sustentabilidade ao reutilizar materiais de descarte da indústria para a produção de suas peças – cresceu, foi reintitulado Costurando Sonhos Brasil e hoje está em outras comunidades, como Coroadinho (MA), Casa Amarela (PE), Sol Nascente (DF), Baixada do Jurunas (PA) e Rocinha (RJ), proporcionando geração de renda e independência financeira a outras mulheres. É uma iniciativa que só merece aplausos, avalia a GRIZZ.
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