Corrente do Bem: cartas aquecem o coração de maduros solitários
Muitos prateados moradores de instituições dedicadas a essa faixa etária sofrem com a solidão e a ausência dos familiares, sentimentos que a pandemia de covid-19 só agravou e que tendem a levar a condições mais complexas, como depressão e sensação de inutilidade. A Associação Keralty do Brasil, sediada em Belo Horizonte (MG), decidiu abordar esse problema recorrendo a um meio aparentemente ultrapassado na era da internet: as cartas.
A líder da associação, Erika Wendy Nunes, criou no início da pandemia o projeto Corrente do Bem, que reúne voluntários para escrever mensagens motivacionais para essas pessoas. Só no primeiro mês, mais de mil interessados apareceram. Até hoje, mais de 50 mil correspondências foram enviadas.
O projeto conta com a parceria da plataforma digital Atados, que recebe as inscrições dos candidatos a missivistas (confira como se inscrever em https://www.atados.com.br/vaga/corrente-do-bem-cartas-idosos-1). As cartas são escritas à mão e digitalizadas para envio às instituições que abrigam os destinatários das mensagens; lá elas são impressas e entregues. Mas isso acontece depois de elas passarem por uma revisão a cargo de 60 a 70 pessoas, que avaliam se o conteúdo está de acordo com a proposta do projeto.
A Corrente do Bem se espalhou por 22 estados brasileiros e para o exterior. Segundo Erika, a iniciativa faz bem para os dois lados – os autores das cartas e seus destinatários finais. Que o projeto se amplie cada vez mais, torce a GRIZZ.
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