Conheça os 6 arquétipos de profissionais prateados do século 21
Com o aumento da população madura no mundo, o perfil da força de trabalho está passando por uma inevitável mudança, da qual poucos países e empresas já se deram conta com o nível adequado de atenção.
Há um apreciável (e crescente) número de pessoas nessa faixa etária saudáveis, experientes e dispostas a seguir trabalhando – em 2030, cerca de 150 milhões de cargos já deverão ser ocupados no planeta por funcionários de 55 anos ou mais, segundo pesquisa divulgada este ano pela consultoria internacional Bain & Company. São pessoas que podem contribuir muito para o desenvolvimento das organizações que as empregarem.
Entender essas pessoas profissionalmente é o caminho mais indicado para colocar sua excelência a serviço das empresas, e a esse respeito um dado interessante surgiu de um estudo da Bain & Company sobre as motivações dos trabalhadores (The Working Future: More Human, Not Less and Working Women and the War for Talent). Nesse levantamento, que envolveu mais de 40 mil pessoas em 19 países, dos mais variados setores econômicos, foi perguntado o que as motivava a ir ao trabalho e o que as ajudava a progredir quando estavam no ambiente profissional. Das respostas coletadas emergiram seis arquétipos, nos quais praticamente todos nós nos encaixamos:
1) Operador – Procura significado fora do trabalho e não busca destacar-se profissionalmente; tende a se esquivar do risco e frequentemente vê colegas como amigos.
2) Artesão – Procura trabalho que o seduz e almeja a maestria; gosta de autonomia e não dá muita ênfase à camaradagem profissional.
3) Esforçado – Motivado por status e compensação, quer fazer algo marcante na vida; planeja por antecipação e não aprecia riscos; é mais competitivo, gosta de motivar e engajar.
4) Doador – Encontra significado em ajudar os outros e não mostra tanta motivação por dinheiro; possui um forte espírito de equipe, valoriza o aprendizado e o crescimento pessoais.
5) Explorador – Valoriza a liberdade e as experiências, e anseia por variedade e autonomia; dispõe-se a negociar segurança por flexibilidade e não se interessa muito por status.
6) Pioneiro – Vê-se em uma missão para mudar o mundo; gosta de autonomia e tolera o risco; identifica-se muito com seu trabalho e tem uma visão dele pelo menos parcialmente altruísta.
Os pesquisadores da Bain & Company notaram que dois desses arquétipos se destacam bastante entre os 55+: artesãos e doadores. Os primeiros querem fazer um trabalho que lhes interesse e valorizam a autonomia. Já os segundos se sentem recompensados ao ver suas ações fazerem um impacto positivo na vida dos outros.
É sobretudo nesses dois arquétipos que as empresas dispostas a trabalhar com os prateados devem se concentrar, aponta a Bain & Company. Respeitando, porém, as características de todas as categorias, elas deverão consolidar – uma certeza endossada pela GRIZZ – a presença dos 55+ no mercado de trabalho do século 21.
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