Conheça Jim Arrington: o bisavô fisiculturista a figurar no Guinness
O norte-americano Jim Arrington nasceu prematuro e, com cerca de seis semanas de vida, pesava apenas 2,5 kg. Quando criança, tinha crises de asma e ficava doente com frequência, segundo ele se recorda.
O quadro geral o incomodava muito, e ao ver fotos de fisiculturistas ele resolver começar a levantar pesos para tentar sobrepujá-los. Queria “tornar-se um super-herói”. Era o ano de 1947, e Arrington tinha na época 15 anos.
Desde então, o norte-americano construiu uma história exemplar nessa atividade, que o levou a ser classificado como o fisiculturista de idade mais avançada do mundo, de acordo com o Guinness World Records. O título veio em 2015 e foi renovado no ano passado, quando ele participou de uma competição da Federação Internacional de Fisiculturismo e Fitness em Reno, Nevada (EUA). Ele conquistou então o terceiro lugar na chave masculina acima de 70 anos. Entre os acima de 80 anos, era o único competidor e o vencedor automático.
Além de muita disciplina, Arrington também demonstrou ao longo de mais de sete décadas de prática que tem grande capacidade de adaptação. Em entrevista recente ao Guinness, ele disse que no passado consumia “muito leite” e “muita carne” porque eram duas coisas às quais ele não era alérgico. (Leite e carne também são fontes de proteína, o que ajuda a construir músculos.)
Com o passar dos anos, porém, essa dieta começou a lhe causar inflamação. E ele mudou radicalmente o que consumia – agora, ingere principalmente cogumelos, alimentos preparados com azeite e produtos geralmente saudáveis. Como se pode ver, a mudança não afetou o rendimento.
Perto dos 91 anos, o bisavô Arrington ainda vai à academia três vezes por semana, com sessões de duas horas levantando pesos. Ele diz que tem de se exercitar porque, como prega um conceito clássico da área, “sem dor, sem ganho”.
A forma impecável o levou a ser capa – nu – de uma edição da revista Men’s Health no ano passado. Continuar a exercitar-se e a competir é sua forma de inspirar outros prateados, afirma Arrington. “É importante seguir batalhando”, declarou. A GRIZZ concorda 100% com ele.
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