CIENTISTAS DESCOBREM NOVO MEIO DE TRATAR AS DORES CRÔNICAS
O passar dos anos leva muitos maduros a conviver com dores crônicas, um incômodo que poderá ser no mínimo bastante aliviado: cientistas da Universidade de Buffalo (EUA) descobriram um tratamento durável contra essas dores que não envolve os viciantes opioides. Sua pesquisa foi publicada na revista Nature Communications.
O estudo era inicialmente dedicado aos chamados nociceptores, neurônios sensoriais que se ativam em resposta à dor causada por uma lesão. O professor doutor Arin Bhattacharjee e o então doutorando Rasheen Powell descobriram que, para sinalizar a dor, um tipo específico desses neurônios recorre à endocitose, processo pelo qual as células absorvem materiais externos ou materiais na membrana celular. Esses neurônios, chamados de neurônios da dor e contendo peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGR, na sigla em inglês), expressam preferencialmente uma subunidade de endocitose específica denominada AP2A2 – algo que outros neurônios sensoriais não fazem.
Os pesquisadores notaram que a endocitose nesses neurônios era essencial para o desenvolvimento e a manutenção da dor inflamatória. A fim de inibi-la, eles usaram injeções de conjuntos de novos peptídeos lipidados (peptídeos modificados com moléculas de lipídios) no local da lesão. A aplicação reduziu drasticamente os comportamentos que indicavam dor, com outras vantagens: a sensação durou seis dias e não houve efeitos colaterais.
Os cientistas já se preparam para testar sua descoberta em humanos. A GRIZZ está na torcida pelo seu sucesso.
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