CIENTISTAS DESCOBREM BACTÉRIAS INTESTINAIS AFETADAS PELA IDADE
O intestino humano é mesmo bem pouco conhecido. Até recentemente, os exames relacionados a ele se baseavam sobretudo em amostras fecais, que não representam todo o órgão. Agora, cientistas norte-americanos descobriram que o avanço da idade produz mudanças significativas no intestino delgado (aquela parte do órgão que se dobra e tem mais de 6 metros de comprimento), as quais não têm relação com doenças ou remédios. O estudo a esse respeito foi publicado na revista Cell.
Pesquisadores do Hospital Cedars-Sinai de Los Angeles, liderados pela drª Ruchi Mathur, identificaram populações microbianas afetadas mais por medicamentos e outras que sofrem mais influência de certas doenças. Mas uma categoria específica parece suscetível apenas à idade cronológica.
Essas bactérias incluem microrganismos chamados pelos cientistas de “desreguladores”, que aumentam de número e podem ser problemáticos, exercendo uma influência negativa sobre o resto da população microbiana no órgão.
Uma curiosidade constatada pelos investigadores foi que, à medida que as pessoas envelhecem, as bactérias no intestino delgado mudam de micróbios que preferem oxigênio para aqueles que podem sobreviver com menos oxigênio.
Os pesquisadores vão aprofundar essas descobertas e estão otimistas sobre as perspectivas que elas abrem em termos de novos tratamentos. Como o intestino delgado desempenha um papel importante na absorção de nutrientes, as alterações no microbioma nessa parte do órgão podem ter um impacto grande na saúde humana. A GRIZZ também está animada com essas novidades.
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