O alagoano Arestides Porangaba Vasconcellos, 82 anos, segue ativo como consultor financeiro em Maceió. E segue também desfrutando de um interesse que cultiva desde os 10 anos de idade: o ciclismo. Em junho último, por exemplo, encarou 540 km entre Arapiraca (AL) até Juazeiro, mas na Bahia e não no Ceará, este o destino de 2022. O circuito ARA-JUA, como é conhecido, foi criado pelo arapiraquense Egberto Pedro em 2008 e em 2023 durou cinco dias com pernoites em Olho D’Água do Casado (AL), Jatobá (PE), Rodelas (BA), Curaçá (BA) e Juazeiro (BA). 

Há 12 anos, Porangaba é um adepto regular do ciclismo de trilhas longas. Nessas práticas, ele já pedalou por seis estados (Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Minas Gerais e Santa Catarina) e cinco países (Espanha, França, Portugal, Argentina e Chile). A paixão pelo ciclismo está gravada na pele: ele tatuou uma bicicleta na panturrilha direita, o símbolo do caminho de Santiago de Compostela (Espanha) e um ciclista sobre uma bike no antebraço. (Na foto, o ciclista prateado posa junto a uma das principais esculturas da cidade espanhola de Pamplona, o Monumento al Encierro.)  

Porangaba interrompeu as pedaladas em março de 2020, com a chegada da pandemia. Em maio de 2021, tomou a segunda dose da vacina contra a doença e, três meses depois, retomou o ciclismo. Em seu blog, Bikeando Alhures, ele escreve sobre suas “cicloviagens”, ciclismo em Alagoas, saúde, eventos, passeios e faz avaliações das trilhas que percorre. 

Qual é a receita do ciclista maduro para sua forma? Em entrevista ao portal VivaBem, do UOL, em 2021, ele contou que faz exercícios físicos, tem sono regulado e ótima alimentação. Para manter o físico em boas condições, vai diariamente à academia e faz caminhadas de quatro quilômetros – além, é claro, dos percursos com a bicicleta. Porangaba também afirma que sua genética é ótima. Seu caso é um estimulante exemplo para quem ainda não se animou a introduzir atividades físicas em seu dia a dia, considera a GRIZZ.