Cathy Loughhead, tecladista e cantora numa banda punk depois dos 60
A britânica Cathy Loughhead, moradora de Leicester (a 160 km de Londres), decidiu que, ao fazer 60 anos, queria aprender algo novo e entrar numa aventura. A vontade foi ampliada durante a pandemia de covid-19, quando ela, como gerente de projetos no NHS (o serviço de saúde britânico), trabalhou basicamente na casa onde vive com o marido, Steve.
O estalo veio quando uma amiga postou no Facebook uma nota sobre o projeto Unglamorous Music, que reúne mulheres de Leicester de todas as idades para começar a tocar instrumentos e formar bandas. As reuniões ocorriam nas tardes de domingo, no estúdio Stayfree, e num desses dias lá foi ela ver como era aquilo.
No estúdio, todos os instrumentos à disposição eram elétricos. Cathy, que na juventude brincou com um piano, entrou como iniciante e viu-se frente a um teclado. Ela voltou uma semana depois, e depois. Quando o organizador percebeu que a novata já tocava acordes, levou-a para uma sala com uma baterista e três guitarristas, com idades entre 30 e 70 anos, e disse: “Agora vocês têm uma tecladista”. A nova banda de garage punk – batizada Velvet Crisis – já nasceu com um compromisso: apresentar-se 66 dias depois num show dedicado ao Dia Internacional da Mulher.
Cathy (à esquerda na foto) desabrochou não apenas como tecladista: também canta e compõe, a partir de temas como capitalismo e filhos saindo de casa. Já foram seis shows do Velvet Crisis até hoje, e duas de suas músicas estarão em um EP do Unglamorous Music. Ela não tem do que se arrepender: “Saio do estúdio e estou sempre empolgada e animada”, disse ao jornal The Guardian. Que continue nesse ritmo, espera a GRIZZ.
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