CATARATA: SERÁ QUE O FIM DAS CIRURGIAS ESTÁ PRÓXIMO?
Embora a catarata seja a doença ocular mais comum entre nós, os processos que a causam ainda não são totalmente compreendidos. Uma pesquisa de cientistas alemães e austríacos publicada na revista Nature Structural and Molecular Biology pode mudar isso. A catarata está ligada ao embaçamento do cristalino. As células dessa estrutura consistem em uma solução concentrada de proteínas em geral transparente. Como essas proteínas são formadas no embrião e não são substituídas, os danos sofridos podem se acumular com os anos, deixando o cristalino embaçado. Até hoje, pensava-se que só as proteínas defeituosas no cristalino reagiam entre si e formavam aglomerados. Mas a equipe de Johannes Buchner, da Universidade Técnica de Munique, mostrou que esse não era o caso do verificado nos estudos desenvolvidos, como é o padrão, a partir de testes com camundongos. “As proteínas mutantes e instáveis nos cristalinos não estavam lá”, disse Buchner. “São eliminadas imediatamente.” Em vez disso, as proteínas “saudáveis” se agrupam. Para Buchner, o equilíbrio entre as proteínas, ou suas proporções entre si, é importante. Sem isso, a formação de aglomerados é algo natural. Se confirmada em humanos, a descoberta abre caminho para tratamentos diferentes da cirurgia, a opção preferencial hoje. Evitar uma operação sempre é bom, certo?
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