Bryony Harris: de arquiteta no Reino Unido a psicoterapeuta na Noruega
A britânica Bryony Harris, de 74 anos, não acreditava em rupturas na vida. Ela sempre via as diferentes atividades que exerceu como mudanças graduais, afirmou ao jornal The Guardian. Foi assim que se formou em arquitetura e exerceu a profissão enquanto, casada, cuidava dos quatro filhos. Depois, foi fotógrafa em um projeto comunitário de artes, gerente de livraria, professora de fotografia e colaboradora em um refúgio na Noruega para pessoas que haviam sofrido abuso.
Em 1991, porém, Bryony e o marido se separaram. Seis anos depois, amigos noruegueses a convidaram para cuidar da casa. Ela aceitou e foi com o filho mais novo, então com 13 anos. Aprendeu norueguês, foi fotógrafa free-lance e acabou ficando.
Segundo ela, no período em que ensinou fotografia e trabalhou no refúgio surgiu a vontade de trabalhar como psicoterapeuta. Quando fez 65 anos, ela aplicou parte do dinheiro que tinha disponível no melhor curso de psicoterapia que poderia fazer então – e ele era na Dinamarca. Para se matricular, tinha de aprender dinamarquês. Isso não foi problema, assim como ter de, uma semana por mês, ir de Fredrikstad, no sul da Noruega, ao noroeste da Dinamarca para as aulas, numa viagem de 11 horas por estrada e balsa.
No curso, Bryony era ao menos 20 anos mais velha que o resto da classe, mas nunca se sentiu diferente. Ao se formar, ela se instalou de vez em Fredrikstad, onde hoje tem um concorrido consultório. “É muito gratificante”, afirma. “Gosto dessa noção de que alguém realmente pode retribuir como resultado de uma vida longa.” A GRIZZ concorda plenamente com ela – que ao longo da vida mostrou a importância de aprender sempre.
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