As novas fronteiras abertas pela economia da longevidade
De acordo com dados do Instituto Locomotiva, o mercado de pessoas 50+ no Brasil já abrange 54 milhões de consumidores e deverá chegar a 90 milhões em 2045. E um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado em 2021 indica que a proporção de brasileiros 65+ deverá saltar de 7,3% em 2010 para 40,3% em 2100. São novas sinalizações do potencial da chamada economia da longevidade, associada ao progressivo aumento no número de prateados e que já movimenta R$ 1,6 trilhão por ano no nosso país.
Esse número de consumidores indica um mercado em expansão que ainda não é totalmente atendido. Revela-se assim uma possibilidade firme de empreender – para os próprios maduros, por sinal – em setores como turismo, lazer e saúde.
Um estudo da Fundação Dom Cabral apontou as dez profissões desse setor que mais devem crescer nos próximos anos. Além de algumas previsíveis, como cuidador, geriatra (médico especializado em tratar maduros) e gerontólogo (que estuda o avanço da idade pela ótica biológica, psicológica e social), há outras não tão comuns.
Entre elas estão: curador de memórias (que elabora biografias, histórias de famílias e empresas), especialista em adaptação de residências (que indica mudanças no ambiente doméstico para adequá-lo ao morador prateado), cuidador remoto (que interage com o maduro via redes sociais e o mantém socialmente ativo) e bioinformacionista (que lida com dados genéticos para desenvolver remédios personalizados). Empresas que abriguem esses profissionais, portanto, oferecem uma boa perspectiva de empreendimento, observa a GRIZZ.
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