ALZHEIMER: 1º REMÉDIO PARA COMBATER DOENÇA É APROVADO NOS EUA
Uma novidade divulgada em 7 de junho pode significar uma virada no tratamento da doença de Alzheimer: a Food and Drug Administration (FDA), agência do país que regula alimentos e remédios, aprovou o remédio Aducanumab, baseada em resultados benéficos “razoavelmente prováveis” para os pacientes. A FDA acrescentou que se trata da “única terapia capaz de desacelerar o avanço da doença e de tratar as causas subjacentes, em vez de gerir sintomas como ansiedade e insônia”.
É uma decisão controversa. Na prática, com a aprovação a agência está requisitando ao fabricante, a farmacêutica Biogen, a realização de um estudo pós-aprovação para verificar se a droga funciona mesmo. Ela tem como alvo os acúmulos de uma proteína, a beta amiloide, observados no cérebro de pacientes em fases iniciais de Alzheimer. Seu êxito retardaria a perda de memória, sintoma característico da doença.
Segundo a Biogen, a desaceleração da doença oferece aos pacientes um tempo importante para a manutenção da rotina e do convívio familiar. Por outro lado, diversos especialistas consideram que, em face de dados fracos e inconsistentes, a eficácia do Aducanumab não está confirmada. Para eles, a aprovação pode ser um erro e prejudicar investigações sobre outros remédios.
Sobre a notícia, Richard Hodes, diretor do National Institute on Aging, afirmou: “Isto é um sinal de esperança, mas não a resposta final”. A GRIZZ também fica na expectativa de que ela leve a uma resposta final sobre essa doença que, só nos EUA, afeta cerca de 6 milhões de pessoas. No Brasil, o número chega a 2 milhões de habitantes com algum tipo de demência, segundo o IBGE.
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