Alimentação variada está associada a taxa mais lenta de declínio da memória
Ter uma alimentação variada, que inclua o consumo de frutas, legumes e chás, é reconhecidamente bom para a saúde, e cientistas constataram recentemente outra vantagem: a taxa de declínio da memória comum no avanço da idade fica bem mais lenta. A descoberta, feita por pesquisadores liderados pelo Centro Médico da Universidade Rush, de Chicago (EUA), foi noticiada na revista Neurology, da Associação Americana de Neurologia.
O diferencial nesses alimentos – e também no vinho, acrescente-se – é a presença de flavonóis oxidantes (flavonóis são um tipo de flavonoide, um grupo de substâncias que conferem cor aos alimentos conhecidas por seus efeitos benéficos à saúde). Quase mil pessoas, com idade média de 81 anos e sem demência, foram testadas em relação à presença de flavonóis na dieta, com sua ingestão variando de cerca de 5 mg por dia e a 15 mg por dia (o que equivale a cerca de uma xícara de folhas verdes escuras).
Descartados outros fatores que poderiam afetar a taxa de declínio da memória, como idade, sexo e tabagismo, os pesquisadores detectaram uma associação robusta entre os flavonóis oxidantes e a velocidade mais baixa de declínio de memória.
O bom de tudo isso é que basta escolher bem o que se come para desfrutar desse benefício, observou o autor principal do estudo, dr. Thomas Holland, da Universidade Rush: “Algo tão simples como comer mais frutas e vegetais e beber mais chá é uma maneira fácil de as pessoas assumirem um papel ativo na manutenção da saúde do cérebro”, disse ele. Uma tarefa realmente fácil, reconhece a GRIZZ.
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