Afinal, o consumo de café faz bem ou mal à saúde?
A questão parece ser fundamentalmente de quantidade, segundo a pesquisa mais recente sobre o tema. Publicada na revista European Journal of Preventive Cardiology, da Sociedade Europeia de Cardiologia, ela revelou que beber duas a três xícaras de café por dia está associado a uma vida útil mais longa e menor risco de doenças cardiovasculares em comparação com evitar o café. Os resultados são válidos para as variedades moídas, instantâneas e descafeinadas.
O estudo analisou associações entre tipos de café e incidência de arritmias, doenças cardiovasculares e morte usando dados do UK Biobank, do Reino Unido. Foram quase 450 mil participantes (55,3% dos quais mulheres), com idade média de 58 anos.
Todos os tipos de café foram associados a uma redução na mortalidade por qualquer causa. A maior redução de risco foi observada com a ingestão de duas a três xícaras por dia: em comparação com não beber café, esse consumo foi associado a uma probabilidade 14%, 27% e 11% menor de morte para preparações descafeinadas, moídas e instantâneas, respectivamente.
Para o professor Peter Kistler, do Baker Heart and Diabetes Research Institute (Austrália), autor do estudo, é provável que os compostos não cafeinados tenham sido responsáveis pelas relações positivas observadas entre ingestão de café, doenças cardiovasculares e sobrevivência. Ele avalia que o consumo diário de pequenas quantidades de café de todos os tipos pode ser considerado um comportamento saudável para o coração. Com moderação, portanto, o café está aprovado, celebra a GRIZZ.
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