A VIDA E A MÚSICA DE CHIQUINHA GONZAGA EM MOSTRA VIRTUAL
Enquanto a pandemia de Covid 19 não fica sob controle, a forma de conferir as exposições ainda segue sendo o meio virtual. Uma ótima alternativa nessa área é a Ocupação Chiquinha Gonzaga, em cartaz no Itaú Cultural até 23 de maio deste ano. A carioca Chiquinha – cujo nome completo era Francisca Edwiges Neves Gonzaga (1847-1935) – foi uma das personalidades mais fascinantes da música brasileira. E um exemplo de que a idade pouco importa: continuou a compor até os 87 anos, quando faleceu.
Filha de escrava alforriada e de um militar de família tradicional, ela não se acomodou aos padrões patriarcais da época: compositora, instrumentista e maestrina, conseguiu viver da música numa época em que isso seria inimaginável para uma mulher. Foi a primeira pianista a executar chorinhos, compôs a primeira marcha de Carnaval com letra (Ó Abre Alas, de 1899) e foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. O Dia da Música Popular Brasileira, 17 de outubro, é comemorado no dia de seu aniversário.
A exposição está focada na vida e na obra de uma artista profundamente conectada com seu tempo, e que acabou por antecipar diversas questões ligadas às mulheres modernas. Se as restrições impostas pela pandemia forem levantadas durante o período de exibição da mostra, ela poderá ser vista, em condições especiais indicadas no site, no próprio Itaú Cultural: Av. Paulista, 149, São Paulo, SP. Ao vivo ou virtualmente, é um programa especialíssimo.
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