A BUSCA DO SONHO QUE NÃO SE APAGA EM ‘NAVILLERA’
O Oscar de melhor filme concedido a Parasita em 2020 deu um upgrade definitivo às produções audiovisuais da Coreia do Sul, e vem de lá uma das séries mais interessantes do catálogo da Netflix: Navillera, disponível desde março. A trama, original, tem muito a ver com a GRIZZ. Ela está centrada na busca de um sonho por duas pessoas de gerações diferentes: Shim Deok-chul (Park In-Hwan), de 70 anos, e Lee Chae-rok (Song Kang), de 23. O que os une é o balé – uma arte que o maduro sempre quis aprender a sério, e só agora tem oportunidade de fazê-lo, e que o mais moço, já praticante, vê naquele momento com desânimo em meio aos obstáculos que enfrenta na vida.
Sentindo-se pressionado pelas obrigações familiares, Shim trabalha como carteiro até aposentar-se, e só depois disso vai atrás do que deseja: apresentar-se como bailarino em um palco – mesmo que a família se oponha a isso.
Lee, por seu lado, passou por diferentes esportes, sem sucesso, e só encontrou acolhida no balé, atividade de sua mãe. Mas ela morre, seu pai vai à falência e os problemas pessoais e financeiros só se acumulam. Vai caber a Lee ensinar balé a Shim – e, como se pode imaginar, esse relacionamento será uma jornada renovadora para os dois.
Estão em Navillera questionamentos encontráveis em qualquer latitude: há um momento certo para perseguir um sonho? Até que ponto a família pode interferir nessa busca? Deve-se persistir ou desistir? A série é um ótimo ponto de partida para refletir sobre isso.
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