150 ANOS: ESTUDO USA DNA PARA DIZER ATÉ QUE IDADE PODEMOS VIVER
Se um ser humano nascesse perfeito e vivesse sem problemas de saúde, quanto tempo duraria? Um grupo internacional de pesquisadores estudou o tema e concluiu: entre 120 e 150 anos. Seu trabalho foi publicado na Nature Communications, uma das mais prestigiadas publicações científicas do mundo.
Associa-se o envelhecimento ao declínio funcional progressivo e ao aumento do risco de doenças crônicas. Como avaliar a idade biológica (não a cronológica) é complexo, os cientistas estabeleceram biomarcadores e preditores de envelhecimento a partir de ferramentas como marcadores sanguíneos e metilação (um tipo de modificação química) do DNA.
A metodologia se baseia em um conjunto mínimo de dois parâmetros. O primeiro é um valor instantâneo, muitas vezes referido como a idade biológica: o indicador dinâmico do estado do organismo (Dosi, na sigla em inglês). Associado a estresse, estilos de vida e doenças crônicas, ele pode ser calculado a partir de um exame de sangue padrão.
O outro parâmetro é a resiliência. Ela reflete as propriedades dinâmicas das flutuações de estado do organismo, e informa a rapidez com que o Dosi volta ao normal após um problema de saúde.
A taxa de recuperação piora com a idade. Ela é, em média, de cerca de duas semanas para adultos saudáveis de 40 anos, e atinge seis semanas nos casos de pessoas com 80 anos. Projetando esses dados, a perda total da capacidade de se recuperar ocorre em torno de 120-150 anos.
Para os autores, seu trabalho terá aplicações em gerociência e futuros ensaios clínicos de intervenções antienvelhecimento. Essa é também a expectativa da GRIZZ.
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